Os vícios da tecnologia acabam sugando os personagens. O Leko não entrou na onda de super conectado e será a pessoa que ajudará as demais a saírem do portal que às sugou.
Dramatis personae – Leko, Teko, Neko, Bia e Lia.
Leko curtidor entra em cena.
LEKO CURTIDOR: Olá amiguinhos. Vocês não me conhecem, não é? Mas eu vou me apresentar. Meu nome é Leko Curtidor. Gosto muito de curtir, de compartilhar, de brincar, enfim, de viver. Pois, é amiguinhos! Gosto muito de viver. Mas não estou conseguindo mais viver brincando como antes. Gostaria de não só de brincar ao simular, mas brincar ao suar. Não gostaria só de curtir e compartilhar, mas também de criar e tatear. Mas olho ao redor, e os meus outros amiguinhos só estão digitando, assistindo, conectados, vidrados. E então, amiguinhos, num dia lindo, eu saí para encontrar esses meus amiguinhos para brincar, e vocês não sabem o que aconteceu. Simplesmente eu não os encontrei! É verdade! Não encontrei ninguém. E a dúvida que eu tenho é a seguinte: será que eles foram engolidos por alguma coisa? E então, meus amiguinhos, eu procurei, procurei, procurei, até que encontrei. Não os meus amiguinhos, mas uma entrada chamada PORTAL VIRTUAL. Me disseram que eles foram parar lá. Então, eu convido vocês a visitarem essa dimensão que vocês vão conhecer hoje! Venham com o Leko nesse treco chamado PORTAL VIRTUAL!
As cortinas se abrem. O Cenário é construído por engenhocas que parecem colunas gigantes que apoiam um enorme retângulo com cantos arredondados, mas que dão a sensação de que estamos dentro de um enorme tablet ou i-phone.
LEKO: Olhem só, amiguinhos! Encontrei todos os meus amiguinhos que eu estava procurando. O Teko, o Neco, a Bia e a Lia. (aos companheiros dele) Fala aí, gente! A nossa turma voltou a atacar!!!
MENINOS: (falando juntos) Leko-Teko-Neco!
MENINAS: (falando juntas) Bia e Lia!
MENINOS: (falando juntos) Leko-Teko-Neco!
MENINAS: (falando juntas) Bia e Lia!
LEKO: Puxa! Estava procurando vocês por toda a parte e não conseguia encontrar. Como vocês vieram parar aqui nesse Portal Virtual?
TEKO: Leko Curtidor. Cada um tem uma história. Eu vim parar aqui pois estava jogando o meu PSP, e estava passando de fase, passando de fase, e não havia mais fase para eu passar, mas eu queria romper com todas as barreiras do meu desempenho, e então vi um foco de luz no meu quarto, mas não caminhei até ele, pois não conseguia me apartar do meu desejo de permanecer no mesmo lugar e continuar jogando, sentado, o meu PSP. Foi então que ao invés de caminhar até o foco de luz, cliquei em NEXT, e de repente me vi sendo arrastado para o tal portal. E cheguei aqui. Ah, e é bom que fique bem claro que fui o primeiro a chegar!
LEKO: Caramba, Teko. Que história. E você, Neco. Foi assim também.
NECO: Claro que não. O meu caso foi o seguinte. Estava numa festa de aniversário. E nessa festa, o pessoal da animação estava realizando umas brincadeiras. Eu não estava nem um pouco a fim de participar, e fiz de tudo para ficar de fora. Mas estava com vontade de apenas ficar filmando com o meu celular as brincadeiras. Não perdi um detalhe, apesar de não ter brincado em nenhum momento. Registrei tudo no meu celular. E não queria mais deixar de filmar os momentos da festa. Só filmava! Até que filmei até mesmo o momento em que cantavam o “parabéns” para o aniversariante. Enquanto cantavam, também vi um foco de luz, mas esse foco me impedia de ficar filmando, pois a cena estava muito clara. Fui tentar achar onde era a fonte dessa forte luz para desligá-la, e então ao me aproximar dela também fui puxado, e parei de ficar filmando e vim também parar aqui. E sem celular para filmar.
TEKO: Ah, eu também vim parar sem o meu PSP.
TEKO: Meu Deus! Que coisa mais estranha. E vocês duas, Lia e Bia!
LIA: Nós viemos parar as duas juntas aqui.
BIA: Pois é. Estávamos conversando na rede social e fomos atraídas para esse portal.
LEKO: E como foi?
LIA: Bom, primeiro é bom te contar o trato que eu e a Bia fizemos. Entramos no seguinte acordo: seríamos amigas para conversar não somente pessoalmente, mas o tempo todo pelo celular, na rede social.
BIA: É verdade. Até mesmo quando estávamos dentro da mesma casa, não conversávamos, mas papeávamos teclando no celular.
LIA: Aí, teve um dia que a mãe da Bia me chamou para ir num passeio, e eu e a Bia estávamos no banco de trás do carro. Fazendo o que?
BIA e LIA: Teclando uma com a outra no celular.
LEKO: Mas porque vocês não conversaram oralmente se vocês estavam uma do lado da outra?
LIA: O som do carro estava alto demais.
BIA: E também não queríamos que a minha mãe ouvisse o que estávamos falando.
LEKO: Ah. Devia ser coisas realmente muito legais o que vocês estavam conversando.
LIA: Fica quieto, Leko, e ouve. De repente, a mãe da Bia entrou num túnel. Mas era um túnel diferente. Ao invés de um pouco escuro, era muito, mas muito claro mesmo, né, Bia?
BIA: Era. Parecia mesmo um foco de luz. Um foco não! Um facho de luz!
LIA: E viemos parar aqui dentro desse lugar estranho.
TEKO: É. Mas parece um PSP gigante.
NECO: Ou um tablet gigante.
Bia e LIA: Ou um i-phone gigante (risos).
TEKO: E você, Leko. Como veio parar aqui?
LEKO: Olha, gente. Vim parar aqui por um motivo diferente do de vocês.
TEKO: Como foi? Jogando algum game?
NECO: Gravando alguma coisa.
LIA: Compartilhando, curtindo?
LEKO: Nada disso. Vim parar aqui simplesmente porque estava procurando por vocês.
BIA: Procurando por nós? E como você sabia que estávamos todos aqui nesse portal.
LEKO: Não sabia. Só fui perceber que vocês aí estavam quando cheguei. Só teve uma pequena diferença. Entrei segundo a minha vontade, e não porque fui sugado.
TEKO: É. De fato nós quatro fomos sugados. Mas qual a diferença. Estamos todos presos. Até você.
LEKO: É aí que você se engana. Eu não estou preso. Vocês sim estão.
NEKO: Como assim? Você sabe como se sai daqui.
TEKO: Claro. Não só sei como eu saio a hora que eu quiser. Vocês não. Querem ver. Fechem os olhos.
Todos fecham os olhos. B. O. Leko sai de cena, como se de fato tivesse conseguido sair do portal. A luz acende.
LIA: Deus do céu. O Leko de fato conseguiu sair.
NECO: Danado! Eu sabia que se não ficássemos viciados em tecnologia iríamos ser espertos e safos como ele.
TEKO: Ah, mas pelo menos a gente não fica todo machucado com contusões de futebol, cortados com cerol de pipa...
BIA: Olha, gente. O Teko deixou um bilhete. Está escrito assim: “Para eu voltar, é só gritar bem alto: TUDO QUE VICIA NÃO ABENÇOA! AMIGO SEM VÍCIO TÁ DE BOA!”
LIA: Bom, então vamos gritar bem alto, porque acho que todos nós queremos sair daqui, porque é um lugar que, apesar de HIGH TECH, é bem chato.
TEKO: Além disso é um lugar que não tem nenhum aparelho tecnológico para a gente manusear.
NECO: Vamos gritar então!
Todos - TUDO QUE VICIA NÃO ABENÇOA! AMIGO SEM VÍCIO TÁ DE BOA!
Leko reaparece.
LEKO: Viram só?!
TEKO: Que legal! Como você consegue.
LEKO: Ah, isso é simples. É que eu ainda não estou tecnólo-guiado. Mas esse estado que vocês se encontram vai acabar.
BIA: Como?! Só se agente virar Leko curtidor também.
LEKO: Mais ou menos isso!
LIA: Como assim.
LEKO: Na verdade vocês não vão virar um Leko Curtidor, que no caso sou eu. Mas vocês vão passar por um processo para eu e vocês sermos novamente UM.
NECO: Que piada. Sermos UM. Como isso pode ser possível?
LEKO: Fica tranquilo. É só vocês me ouvirem que todo mundo vai se dar bem.
LIA: Eu quero ver qual vai ser a solução genial!
LEKO: É simples. São quatro recomendações minhas e uma só das vozes coletivas.
TEKO, NECO, BIA e LIA: Vozes coletivas????
BIA: Que vozes são essas?
LEKO: Depois das quatro etapas vocês vão saber!
NECO: Ai. Estou muito curioso para saber que etapas complexas são essas.
LEKO: Já falei que não são etapas complexas, mas bem simples.
TEKO: Essas peças gigantes aqui que parecem mais uns suportes de um aparelho tecnológico com um design sofisticado e amigável não parecem tão simples.
LEKO: Pois elas vão ser peças fundamentais nas nossas operações!
NECO: Operações? Hã, não falei que era algo complexo.
LEKO: Fiquem quietos e escutem. Vamos fazer a primeira a primeira operação para sair desse confinamento tecnológico. E nome dela é OPERAÇÃO...
LEKO: OPERAÇÃO...
BIA: Fala logo, Leko.
LEKO: OPERAÇÃO PIQUE ESCONDE!!!
TODOS: O que?
NECO: Está delirando, Leko?
LIA: A gente querendo sair dessa prisão e você querendo brincar numa hora dessas?
LEKO: Não é só brincadeira. É um treinamento para a vida. Vocês não estão procurando algo. Para que a inteligência de vocês para encontrar algo fique aguçada, nada melhor do que uma brincadeira de pique esconde.
LIA: Mas... mas é que eu me esqueci de como se brinca de pique esconde.
BIA: Meu Deus, como você pode esquecer essa brincadeira tão boba, Lia. É tão fácil. É assim, ó. (fica por um momento pensando) Bom, é assim ó!
LIA: Ué, Bia? Também se esqueceu.
BIA: Claro que não. Olha só. Olha o nome da brincadeira. Pique e esconde. É assim, ó. Pique um objeto, como um picapau, e se esconda. Não é isso, Leko?
LEKO: Claro que não, Bia. Deixe que eu lhes refresque a memória. Vou contar até o número vinte, com o rosto escondido, e esperarei que vocês se escondam atrás de um dessas geringonças, e vou achá-los. E tem mais! Vou conseguir achar a todos vocês, sem errar!
TEKO: Ah, essa eu quero ver. Já estava mesmo com saudade de brincar desse jeito. Mas quero ver se você vai conseguir achar, sem errar, todos nós.
LEKO: Ah é. Então vocês vão ver.
Há quatro geringonças tecnológicas no cenário. Na verdade, são umas espécies de colunas, que suportam um enorme artefato retangular (com cantos arredondados), formando uma “gaiola” em forma de tablet ou i-phone na qual os personagens estão dentro. As colunas são das seguintes cores: verde, amarela, vermelha e azul.
LEKO: Ahá! Agora eu vou falar quem está atrás de qual coluna, ok? Bom. Vou começar. Teko está atrás do suporte verde. Neco, atrás do suporte amarelo. Bia, atrás do suporte vermelho e a Lia, atrás do suporte azul.
Todos saem das respectivas colunas, extremamente surpresos.
TEKO: Meu Deus do céu!
LIA: Não é possível!
BIA: Como você conseguiu acertar?
NECO: Fácil. Ele tem todo o controle da situação.
LEKO: Não, Neco. Não que eu tenha o controle de toda situação. Vocês que perderam o controle da situação de vocês só aficionados a controles de personagens de games, a registros de cenas por meio de gravações com câmera de celular e a contatos por meio de redes sociais de internet, esquecendo de olhar ao redor. Quando éramos menores, nós conversávamos bastante, e brincávamos de tantas outras coisas quando não havia todo esse vício de tecnologia. Nós brincamos de piques, de esportes e de algo que não sei se vocês lembram, chamado jogo da verdade?
BIA: Ah, lembro sim. A gente ficava em roda e você girava uma garrafa ou um chinelo, e nós tínhamos que responder algo a nosso respeito.
LEKO: Pois é. E em umas dessas perguntas, cada um me revelou a sua cor favorita. E eu tenho tudo registrado.
TEKO: No computador.
LEKO: Não, na minha memória mesmo. Por eu não ficar viciado e só colher informação em banco de dados informatizado, na hora da necessidade eu posso contar com a minha memória. Então, memorizei em minha mente as cores favoritas de cada um dos meus melhores amigos. A cor favorita do Teko é verde. A cor favorita do Neco é amarelo. Da Bia, vermelho. E da Lia, azul.
TEKO: Caramba. Não é que essas brincadeiras não tecnológicas nos fazem mesmo desenvolver. Então continua, Leko. Continua nos convocando a essas operações lúdicas para nos treinar a sair logo daqui.
LEKO: Então lá vai a próxima operação. A próxima é a operação é ... CABO DE GUERRA!
BIA: Ah, dessa brincadeira eu lembro.
LIA: Então fala qual é, Bia.
BIA: Ora, é simples. A gente chama um cabo de guerra, um soldado de guerra, desses fortes que servem as forças armadas, do tipo Exército, e ele pega uma bomba, coloca ali perto da parede e BUUUUUUUUUUUUM! Abra logo um buraco para gente sair dessa prisão do portal virtual!
NECO: Nada disso! Cabo de guerra é a brincadeira mais conhecida que existe, que uma jogo que um grupo puxa a corda de um lado e outro grupo a puxa de outro lado. E você, Bia, por só ficar conectada num cabo de ociosidade e bitolação, se esqueceu.
BIA: Há! E você que não faz nada a não ser filmar.
LEKO: Calma, gente. Vamos nos concentrar de novo aqui no treinamento. Primeiro a gente brincou de algo que vai nos treinar a encontrar as coisas com base em investigações. Agora, essa brincadeira super maneira vai fazer com que nossa força física retorne, uma vez que ela foi tão sabotada já que a gente, ou melhor, vocês, se dedicaram tanto à tecnologia, e não aos esforços físicos. Para tal, vamos fazer uma disputa bem proporcional!
TEKO: (com tom irônico) Meninos contra meninas.
Teko e Neko riem.
LEKO: Não. Todos contra mim!
Agora quem ri são todos, menos Leko.
LEKO: Quem ri por último, ri de verdade. Vamos fazer a disputa, e vocês mesmos vão verificar o que eu estou querendo demonstrar.
Eles fazem a disputa de cabo de guerra, com uma corda. De um lado, Teko, Neco, Bia e Lia, caçoando muito de Leko. De outro, Leko, que sozinho, surpreendentemente vence a disputa.
TEKO: Não é possível!
NECO: Foi mais humilhante que o vexame dado pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo.
BIA: Ah, gente! Vamos disputar de novo.
LIA: É mas antes vamos fazer uns exercícios físicos para derrotar esse tal de Leko Curtidor!
Os “exercícios físicos” que os quatro fazem são com os dedos da mão, como se tivessem digitando ou teclando ao telefone celular, ou ao tablet ou ao game.
LIA: Estamos prontos.
LEKO: Vamos lá novamente então. É 1, é 2, é 3...
Mais uma vez Leko vence sozinho a disputa contra os quatro.
TEKO: Gente. Não é preciso ser gênio para saber que o Leko está ganhando sempre a disputa porque o vício exagerado pela tecnologia nos deixou sem vigor físico nenhum.
NECO: Pois é. Estamos totalmente enfraquecidos, impotentes.
BIA: Eu não sabia que ia dá nisso o querer estar conectado sempre.
LIA: Vai, Teko. Passa a próxima operação Brincadeira para a gente ficar bem treinado para sair de dentro desse tablet ou i-phone gigante, sei lá, e voltar para a vida saudável!
TEKO: É isso aí, Leko. Manda ver, que estamos no pique para voltar a viver!
LEKO: Ora, fiquem tranquilos, amigos. Agora vocês vão fazer algo bem mais simples ainda.
TEKO, NECO, LIA e BIA: Mais simples ainda? Então qual é a brincadeira?
LEKO: ESTÁTUA!!!
Todos os quatro, menos leko, estão parados.
LEKO: (ao público) Pois é, meus amiguinhos! Brincadeira de estátua. Não fazer nada. Quem disse que organismo foi criado para fazer longas atividades seguidas, de 20, 22, 25 horas, como essa novas tecnologias exigem. São partidas de game. São conversas longuíssimas nas redes sócias e o afã de ter que filmar tudo, e não viver o momento. Agora, a brincadeira é fazer como que vocês vençam a batalha contra o vício de tecnologia como o Rei Josafá, descrito na Bíblia, ficando parado! E reconhecendo que só irão conseguir vencer esse inimigo que é esse vício não com suas próprias forças, mas com a ação única e exclusiva de Deus. Jesus nos chamou para a vida! E ele vai nos devolver para ela. Podem voltar a viver(estala os dedos).
Todos os quatro, depois que Leko estalou os dedos, correm estonteantes em cena, até se cansar. Após se cansarem, ofegantes, caem todos juntos.
TEKO: Puxa. Nunca pensei que uma corrida ia me fazer tão bem.
NECO: Nem eu. São coisas tão simples da vida que estamos perdendo porque estamos vidrados em tecnologia.
BIA: É verdade. Nunca pensei que ia deixar de fazer tantas coisas legais para o convívio, como conversar falando diretamente a uma pessoa olho no olho.
LIA: Eu também. Para você ver a que ponto nós chegamos por causa do vício da tecnologia. Leko curtidor! Ensina-nos a curtir de verdade.
LEKO: Claro, Lia! Curtir de verdade é muito mais do que ficar digitando, teclando ou visualizando o mundo virtual. É mexer o corpo por inteiro. É criar brincadeiras novas e reviver as velhas. Se a tecnologia se resumir a vício, nunca será uma boa.
BIA: (triste) Então eu tenho que me apartar do meu i-phone, do meu tablet e do meu...
LEKO: Claro que não, Bia. Mas não deixe que eles substituam aspectos fundamentais para o nosso desenvolvimento, como, por exemplo, uma boa brincadeira usando o corpo, a inteligência, o vigor físico...
NECO: Pode deixar com a gente, Leko curtidor! Agora eu aprendi o que é de fato curtir. E esse ideia, eu vou compartilhar.
LEKO: Não necessariamente só pela rede social da internet, mas também pela transmissão por meio da fala, hein?!
TEKO: O Teko. Você disse que a última operação viria de vozes coletivas. Que vozes são essas?
LEKO: Ah, isso é apenas uma brincadeira que eu e os pais de vocês fizeram. Na verdade, quem trouxe vocês para dentro desse tablet ou i-phone gigante foram eles, e contaram com a minha amizade por vocês para mostrarem que vocês, que pensam que têm liberdade por estarem o tempo todo conectados ou lindando com tecnologia, podem mesmo é estar presos. E eles mandaram para mim uma frase para que vocês se libertem de vez dessa prisão.
TEKO: Que frase é essa?
LEKO: Bom, é uma frase que é o contrário da usada pelos pais de antigamente quando colocavam as crianças de castigo, sem diversão.
LIA: Fala logo que frase é essa, Leko, para gente poder falar e sair logo daqui.
LEKO: É essa daqui. Vamos ler juntos para a voltar a viver de verdade.
NECO: Vamos.
TODOS: VÃO BRINCAR, CRIANÇAS!!!!
FIM
Glória a Deus
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